O desempenho dos primeiros dias do Mundial de judô parece preocupante para o Brasil. Porém. alguns aspectos devem ser levados em consideração nesse momento. O primeiro deles é que alguns dos principais judocas do país ficaram fora da competição, casos de Mayra Aguiar e Daniel Cargnin, e outros estão se aposentando, como Maria Portela e Maria Suelen Altheman, e abrindo espaço pra novos atletas.
A renovação costuma ser sofrida ainda mais em uma modalidade acostumada a estar sempre no pódio das principais competições. Por isso, se o Brasil encerrar a competição que está ocorrendo em Doha, no Catar, sem medalha não será surpresa. Até agora, três das principais apostas da seleção, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros e Guilherme Schmidt, acabaram ficando longe da disputa por pódio.
O campeonato será encerrado no domingo, com a disputa por equipes, onde o Brasil tem condições de figurar entre os três melhores. Na disputa individual, Rafael Silva e Beatriz Souza competirão no sábado e também são apostas.
Mas repito, mesmo que o pódio não venha nesse Mundial não será motivo para pânico. Porém, um alerta deverá ser ligado, sim. Até porque a renovação se faz necessária e terá que ocorrer. E substituir atletas que já fizeram história é algo que requer trabalho e paciência.