O tênis brasileiro tem alguns de seus atletas participando do Miami Open, nos Estados Unidos. O segundo Masters da temporada tem as disputas válidas no masculino (ATP) e feminino (WTA) e reúne os principais nomes da modalidade.
Mas além de Bia Haddad Maia, 14ª do mundo em simples e 21ª em duplas; Thiago Monteiro, 81 do ranking da ATP; Luisa Stefani, 28ª colocada nas duplas; e Rafael Matos, 26º colocado entre os especialistas de duplas; Marcelo Demoliner, 104º duplista do mundo; e Marcelo Melo, ex-número 1 do ranking e atual 40º colocado nas duplas, um outro brasileiro também está presente ao Miami Gardens, sede do torneio. O mineiro Marcelo Ferreira, pelo segundo ano, é um dos encordoadores do evento.
E a tarefa do filho de Uberaba que está radicado na paulista Ribeirão Preto é uma das mais disputadas pelos tenistas. Aos 37 anos, ele é encordoador profissional ERSA Pro Tour Stringer Nível 2, o único com esse certificado ativo no Brasil - apenas 73 possuem tal certificação em todo o mundo. Ele está nos Estados Unidos desde antes do qualifying, que começou no último domingo e permanecerá até a final do campeonato, que será no domingo, 2 de abril.
— Ano passado foi uma conquista ser o primeiro brasileiro em um torneio dessa magnitude e agora é a consolidação em voltar a este evento e estar aqui no exterior levando o nome do meu país , de Ribeirão Preto e poder ajudar os melhores do mundo a jogarem o melhor tênis dentro de quadra — comenta Marcelo.
O encordoador por vezes é uma figura não muito visível nas quadras, porém, sua importância é tamanha para o andamento de qualquer torneio de tênis, que sem a presença de ao menos um profissional desta área, dificilmente o torneio poderá ter andamento. Afinal, é ele quem é responsável por calibrar a raquete, determinando resistência, impacto e velocidade da tela (cordas) onde a bola bate e rebate, de acordo com a preferência de cada jogador, levando em conta desde condições climáticas até o tipo de fio usado para o encordoamento da raquete.