A história de José Inocêncio (Humberto Carrão/Marcos Palmeira) chega ao fim na noite desta sexta-feira (6). O último capítulo de Renascer promete fortes emoções, principalmente na clássica cena em que o protagonista pede perdão a João Pedro (Juan Paiva).
A história escrita por Bruno Luperi, baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa, empolgou o público, mas também o próprio autor, que é neto do dramaturgo.
Em entrevista enviada pela assessoria de comunicação da Globo, Bruno faz um balanço sobre o trabalho:
— Mais do que satisfeito, saio realizado desse processo. Sinto que consegui prestar mais uma homenagem ao meu avô, esse gênio do gênero da teledramaturgia, que é Benedito Ruy Barbosa. Sinto que cumpri uma missão muito importante com esta adaptação de Renascer. Saio muito satisfeito com a novela que nós criamos, com as adaptações que foram feitas e com as homenagens que foram prestadas.
A respeito do que mais o emocionou ao reescrever a trama, o autor revela qual cena se destaca:
— É difícil escolher um único momento que tenha me emocionado mais do que os outros. Foi um processo inteiro permeado de muitas emoções. Mas eu diria que o pacto do José Inocêncio (Humberto Carrão) aos pés do Jequitibá foi um momento muito importante de se escrever. Ali, eu realizei que de fato aquilo estava acontecendo na minha vida. Renascer é a primeira novela do meu avô (Benedito Ruy Barbosa) que eu tenho memória muito viva de acontecer. Foi uma novela de muitas descobertas para mim. Tinha cinco anos de idade no momento em que ele estava escrevendo aquela obra. Eu o vi escrevendo, produzindo e vi o impacto que ela causou no Brasil. Então eu comecei a ter uma dimensão do que era o ofício dele, da responsabilidade que ele tinha em mãos naquele momento e de como aquilo afetava a vida de milhões de pessoas. Naquele momento, comecei a entender o que o meu avô fazia, o ofício de um dramaturgo. Quando eu sentei para escrever as primeiras cenas desta novela, foi quando eu realizei que aquilo iria acontecer comigo também.