“Dia de empreguete, véspera de madame”. É com essa frase que as domésticas Maria Aparecida (Isabelle Drummond), Maria da Penha (Taís Araujo) e Maria do Rosário (Leandra Leal) fazem um pacto na delegacia em que se conhecem para, unidas, melhorarem de vida. Cansadas das dificuldades da vida e da profissão, cheias de sonhos e muito talentosas, do dia para a noite viram um sucesso musical na internet e passam a ter que lidar com os bônus e ônus provocados pela fama, além dos dramas já existentes em suas vidas pessoais. Cheias de Charme, novela de sucesso em 2012, volta à telinha da Globo no dia 11 de março na Edição Especial, substituindo Mulheres de Areia (1993) nas tardes da emissora.
A trama trouxe as empregadas domésticas para o protagonismo, dividindo rotinas, opiniões, motivações, suas vidas fora do emprego e histórias de sonhos, o que gerou grande identificação com o público. Além de interações online, como lançar o clipe das Empreguetes na internet dois dias antes de exibi-lo na novela, a produção ainda se destacou com os bordões da vilã Chayene (Cláudia Abreu), que caíram nas graças dos espectadores.
Leandra Leal divide as suas percepções sobre Cheias de Charme:
— Foi um trabalho maravilhoso, muito prazeroso, com pessoas queridas, com um tema relevante, com muita qualidade e que ainda foi um sucesso de audiência. Uma combinação muito feliz. Eu fico muito feliz de poder rever, mostrar para a minha filha, ver outras pessoas conhecendo essa história. Bate uma curiosidade de ver como a novela vai ser vista hoje também.
Taís Araujo também se mostra feliz com o retorno da trama às telas da Globo:
— Cheias de Charme é uma das novelas mais importantes para mim, porque me reconectou com meu amor pela minha carreira. É uma novela que tem um marco muito importante na minha vida. Estou amando o retorno dela à Globo, porque há muitas chances de meus filhos poderem assistir.
Sobre marcos em carreiras, Isabelle Drummond assinala:
— Cheias de Charme foi um divisor de águas. Era também meu momento de virada de menina, pois na época eu fiz 18 anos. Foi lindo, uma união de música, dança e dramaturgia. Emprestei para a Cida quem eu era naquele momento, de transição, mas acho que os personagens me dão muito também. Na novela, aprendi bastante na parte musical e sobre a amizade e trabalho em grupo.