O Plano Safra é anunciado todos os anos pelo governo federal. Traz as definições - quantia e taxa de juro - do crédito a ser colocado à disposição dos produtores rurais nos bancos públicos e privados.
Esse dinheiro, R$ 187,7 bilhões para o período de 2015/2016 para é utilizado para que agricultores e pecuaristas financiem o que gastam para tornar possível a produção, desde a compra de sementes até a contratação de mão de obra e também para conseguir fazer investimentos, como a aquisição de máquinas e equipamentos.
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Com condições para produzir, o agricultor garante o abastecimento de alimentos da população. E isso traz reflexos também para a economia brasileira, que cresce puxada pelos negócios do setor.
Em ano de boa produção, indústria, comércio e serviços também são beneficiados, dentro e fora da cadeia do agronegócio. Por exemplo, no primeiro trimestre deste ano, o PIB da agropecuária foi o único a crescer no país, 4,7% na comparação com o trimestre anterior. Esse desempenho impediu que a queda do PIB fosse ainda maior _ a retração foi de 0,2%.
Em muitas cidades gaúchas, o setor primário é o motor de desenvolvimento. Referência na agricultura, Não-Me-Toque, por exemplo, se desenvolveu na esteira do setor. Tem o 22º maior PIB per capita do Estado.
