O dia de hoje será decisivo para a composição do quadro da diretoria da Emater, órgão de assistência técnica e extensão rural que atende 250 mil famílias no Estado.
Com o presidente já indicado e a diretora administrativa escolhida - Clair Kuhn e Silvana Dalmás, respectivamente -, a vaga que está faltando é a de diretor técnico. E a concorrência tem sido grande.
O prazo para a votação foi aberto na semana passada e se encerra nesta quarta, às 16h. Sete nomes disputam a preferência dos funcionários da instituição: Alencar Rugeri, Dairton Ramos, José Daniel, Lino Moura, Luiz Gerhard, Valdir Zonin e Valmir Wegner. Os três mais votados formarão tríplice,a ser entregue ao governador José Ivo Sartori.
O natural - mas não o obrigatório - é a confirmação do candidato mais votado para o cargo. A decisão pode sair ainda no dia de hoje. Se isso ocorrer, toda a diretoria (presidente e diretores administrativo e técnico) poderia ser empossada na quinta.
- Mas pode ocorrer depois. O secretário tem a prerrogativa de empossar depois - explica Tarcísio Minetto, titular da pasta do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo, à qual está vinculada a Emater.
Além de disputada, a composição da diretoria da Emater também tem sido alvo de debate por conta do nome trazido pelo PMDB à presidência.
A escolha do presidente é alvo de contestação por parte de entidades da engenharia e da agronomia pelo fato de Kuhn, ex-prefeito de Quinze de Novembro, não ter formação na área das ciências agrárias - ele é graduado em Educação Física.
Embora ciente da contrariedade (um documento foi protocolado), a Casa Civil sinaliza que não deve haver alteração na escolha.
Todos os nomes da diretoria da Emater precisam ser referendados pelo conselho técnico-administrativo da entidade, composto por diferentes entidades. É uma espécie de ato pró-forma. Um veto seria algo, de fato, muito atípico.