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Coluna 3por4

Vem aí o lançamento de um  documentário sobre uma das vítimas de explosão na Metalúrgica Gazola, em de 1943

Marcelo Mugnol
Passado, presente e futuro dialogaram de forma emblemática na noite de sábado, quando a empresa Móveis Sular - atual proprietária da área da antiga Metalúrgica Gazola, na BR-116 - deu o início oficial às comemorações dos 10 anos do Museu da Indústria Metalúrgica - Memorial Gazola. O destaque - amplamente aguardado devido ao ineditismo - foi o monólogo “Odila”, conduzido pela atriz Tina Andrighetti. Pela primeira - e única vez - a peça foi apresentada no exato local onde ocorreu a trágica explosão de 22 de julho de 1943 - e que completa exatos 80 anos daqui a um mês.Mesclando aspectos históricos com detalhes da vida da operária Odila Gubert - antes e após o acidente que lhe deixou sem a perna direita -, Tina arrebatou o público com o tom confessional de sofrimento, resignação e desamparo, dos quais Odila também foi vítima pelos 60 anos seguintes, até falecer, em 2003, aos 80.Uma trajetória que foi acompanhada de perto por uma espectadora especial na plateia: Jurema Gubert, de 95 anos, irmã de Odila e presença constante nos espetáculos desde que Tina começou a circular com a peça, em 2016. Ovacionada ao final, a atriz chamou dona Jurema ao centro do pavilhão, dividindo com ela os agradecimentos e o choro, no momento mais emocionante da noite. Dona Jurema repetiu, às lágrimas, a frase mais dolorosa proferida por Odila ao saber que haviam amputado sua perna, no Hospital Pompéia, onde ela, acamada, completou 21 anos, em 1943: “... eles me cortaram a perna sem me dizer pra mim. Se eles tivessem me dito, eu dizia: cortem fora o pescoço de uma vez.Na foto, Tina Andrighhetti e a imagem de Odila e de Santa Bárbara. A parede onde constava a imagem de Santa Bárbara (um quadro) foi a única que não veio abaixo com a explosão de 1943.<!-- NICAID(15459433) -->
O monólogo de Tina Andrighetti terá apresentações gratuitas em três sábados de setembro e outubro, atingindo os públicos de Vila Cristina, Vila Seca e Vila Oliva.O espetáculo “Odila”, monólogo que conta a vida da jovem cidadã caxiense sobrevivente da tragédia na Metalúrgica Gazola, terá apresentações gratuitas em localidades no interior de Caxias do Sul (RS) nos sábados, dias 30 de setembro, 7 e 21 de outubro, sempre às 19h30min. Respectivamente, Vila Cristina, Vila Seca e Vila Oliva receberão a peça teatral que fala sobre Odila Gubert, que aos 20 anos teve o rumo de sua vida totalmente alterado ao perder a perna direita no grave acidente. <!-- NICAID(15548969) -->
3por4

Espetáculo sobre tragédia em metalúrgica caxiense tem sessões neste final de semana

Marcelo Mugnol
Rappers Caxiense Deividi Andrade e Bivar Chaves, parceiros no projeto musical Ação Revoluta.<!-- NICAID(14841602) -->
Música

Rappers caxienses homenageiam vítimas da explosão na Metalúrgica Gazola, que completa 78 anos nesta quinta

Andrei Andrade
No romance, autora Tania Scuro Mendes contextualiza Caxias do Sul durante a Segunda Guerra Mundial
Memória

Anoema, uma história em meio à Segunda Guerra Mundial

Rodrigo Lopes
Aracilda da Costa Lima Piazza na década de 1940. Dona Aracilda era a irmã maisi velha da jovem Anoema da Costa Lima, última vítima da explosão da Metalúrgica Gazola, ocorrida em 19 de julho de 1943. Dona Araci ajudou a recontar a história da irmã nessa entrevista feita em 7 de janeiro de 2018. Dona Aracilda, 91 anos, faleceu em 25 de agosto de 2020.<!-- NICAID(14587749) -->
Memória

Para recordar de dona Araci Piazza (1929-2020)

Rodrigo Lopes
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Caxias antiga

Memória: Brazex iluminada para o Natal de 1954

Rodrigo Lopes
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Caxias antiga

Memória: Lucia Dalle Molle, a heroína da grande explosão de 1943 

Rodrigo Lopes
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Caxias antiga

Memória: CTG Rincão da Lealdade em 1967

Rodrigo Lopes
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Caxias antiga

Memória: jubileu de prata da Metalúrgica Gazola em 1957

Rodrigo Lopes
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Caxias antiga

Memória: nova fábrica de talheres da Metalúrgica Gazola em 1966

Rodrigo Lopes
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