André Fiedler
A conclusão da rotatória no cruzamento das Rua Atílio Andreazza com a Av. Abramo Randon depende há quase um ano do deslocamento de postes da rede elétrica. A obra está em fase final, mas foi paralisada até que a pendência seja solucionada.
A remoção das estruturas já era uma necessidade em setembro do ano passado. Na época, a obra também estava paralisada havia nove meses por dificuldades na desapropriação de parte do terreno de um condomínio. A área precisava ser desocupada para a passagem de uma das alças da rótula. No primeiro semestre deste ano a construção avançou, mas como os postes não foram movimentados, o trânsito ainda não pode ser liberado na região.
A RGE disse que já elaborou um projeto de deslocamento de rede. Como a intervenção foi solicitada pelos responsáveis pela obra, são eles que precisam arcar com os custos. Nesses casos, a legislação permite que outras empresas realizem o trabalho. A responsabilidade será da RGE somente se ela for a contratada, o que não ocorreu até agora.
O secretário do Planejamento, Fernando Mondadori, disse que uma reunião foi realizada há cerca de 15 dias para discutir o assunto. Ele não soube detalhar, no entanto, se houve avanço no período. A obra é executada pela API Empreendimentos Imobiliários em contrapartida à construção de um loteamento nas proximidades. Pelo terreno também vai passar a extensão da Avenida Abramo Randon, que vai terminar na Rua Domingos Chies.
A ordem de início da obra foi assinada em abril de 2015 e a previsão era de que fosse concluída em quatro meses.