Nenhum metro de rodovia foi duplicado nos 1800 quilômetros de estradas com cobrança de pedágio nos últimos 15 anos. Exatamente como foi previsto no contrato. Ao focar a concessão apenas na manutenção e conservação, o governo Antônio Britto fadou o Rio Grande Sul a ter parte importante da infra-estrutura viária estagnada por quase duas décadas.
Resultado: a Agenda 2020 estima que o custo logístico no estado seja quase três vezes acima da média nacional, o que faz as empresas gaúchas perderem competitividade. Dos 18 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais que cruzam o Estado, apenas 468 quilômetros são duplicados, menos de três por cento. "O governo deveria ter mantido concessões com a iniciativa privada, que tem fôlego para investimentos, mas resolveu criar mais uma estatal", critica o coordenador da Câmara de Logística da Agenda 2020, Paulo Menzel.
Gaúcha
Falta de investimentos nas rodovias e o impacto dos pedágios na economia gaúcha
Apenas 468 km de rodovias estaduais e federais são duplicados no estado
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