Nesta sexta-feira (15), os gaúchos poderão observar a última superlua do ano, que promete iluminar o céu de forma especial. Nesta data, a lua estará em seu perigeu, momento em que está mais próxima do planeta em sua órbita, maior e mais brilhante que o habitual.
O alinhamento especial acontece quando o Sol e a Lua estão em lados opostos da Terra, iluminando 100% da face visível do satélite, o que resulta em mais intensidade de luz. Segundo o professor Carlos Fernando Jung, do Observatório Astronômico Heller & Jung, em Taquara, essa superlua é tradicionalmente conhecida como Lua do Castor.
— Esse nome tem origem nas culturas nativas norte-americanas, que associavam a Lua cheia de novembro ao período em que os castores intensificavam a construção de suas tocas e represas, preparando-se para o inverno — explica.
Como observar?
O fenômeno será visível em todo o Rio Grande do Sul, devido ao tempo firme. A melhor visibilidade será logo após o pôr do sol, por volta das 19h30min, olhando direto para o leste.
Durante o evento, ela estará a aproximadamente 361 mil quilômetros de distância do planeta. Para comparação, a distância média do satélite é de cerca de 384 mil quilômetros.
Ela poderá ser vista de qualquer lugar do mundo, desde que as condições climáticas estejam favoráveis. Para os gaúchos, a dica é buscar locais com pouca iluminação artificial e, se possível, uma visão ampla do horizonte para aproveitar a última superlua de 2024.
O que é uma superlua?
A superlua ocorre quando a Lua Cheia coincide com o perigeu, seu ponto de órbita mais próximo da Terra, o que a torna cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que uma Lua Cheia comum. Este é o terceiro fenômeno do tipo em 2024, e o último do ano, proporcionando aos observadores uma oportunidade única de apreciar a beleza do satélite em seu maior esplendor.
Após essa data, as fases lunares seguintes não alinham a Lua cheia com o perigeu, resultando em Luas cheias comuns até o final do ano. A próxima será apenas em 2025, em 5 de novembro.
*Produção: Murilo Rodrigues