Nasa e seus bilhões de dólares. Vão ao espaço. Tudo muito difícil. Tudo muito caro, demorado. Milhares e milhares de homens e mulheres trabalhando. Em todas as áreas da ciência. E conseguem.
Uma nave no espaço. Astronautas em algumas delas. Um passo impressionante — de novo — para a humanidade. Imagens são capturadas, relatos são gravados. Áudios e vídeos. Tudo no espaço.
Meses, anos lá em cima. Aí tem a hora de voltar. As viagens deram certo. Tudo na Terra de novo. Mas, há, agora, um outro problema. Como demonstrar para o mundo o quão espetacular foi aquilo que a Nasa viu lá em cima? Como o Universo é poderoso, que a cada segundo algo dele é descoberto!
Mas, e agora, como contar isso para a humanidade? Como mostrar? O que adianta tudo isso e não demonstrar. Tipo: e se Armstrong e seu passo na Lua fossem apenas um relato dele? Sem imagens, sem som (acredite: o homem foi à Lua, e filmou, não caia em teorias da conspiração!).
Bom: tudo seria menor. E foi exatamente com a turma da Nasa que vi uma palestra interessante. O pessoal que trabalha em arte, design e vídeos da agência americana.
São eles os responsáveis por organizarem tudo que sabemos do espaço. Sem eles, nada rolaria. É só com muita beleza no material que a história pode ficar realmente do tamanho que a descoberta de mais detalhes do Universo representa.
A resposta é arte. É criar material que crianças entendam o tamanho da missão. A resposta é beleza para adultos olharem com carinho.
São tempos modernos. Hoje em dia, não basta realizar o seu trabalho, você precisa mostrá-lo ao maior número de pessoas. O que causa outro problema: o excesso de nós nas redes. Mas sobre isso falo outro dia direto do SxSw em Austin, Texas. Bem pertinho de Houston, de onde as naves saem para o desconhecido.