A OpenAl, empresa que criou o ChatGPT, inteligência artificial que viralizou neste ano, anunciou a demissão do seu presidente-executivo e um dos fundadores, Sam Altman. Em nota divulgada nesta sexta-feira (17), a instituição revelou que Altman foi alvo de uma investigação interna que apontou que ele "não era sincero com a diretoria". As informações são da CNN.
“A saída do Sr. Altman ocorre após um processo de revisão deliberativa do conselho, que concluiu que ele não foi consistentemente sincero em suas comunicações com o conselho, prejudicando sua capacidade de exercer suas responsabilidades. O conselho não tem mais confiança em sua capacidade de continuar liderando a OpenAI”, comunicou a empresa.
Mira Murati, diretora de tecnologia da OpenAl deve assumir o cargo de presidente, interinamente, até que o conselho escolha um sucessor para Altman.
No X, antigo Twitter, Altman, se manifestou dizendo: "Adorei meu tempo na OpenAI. Foi transformador para mim pessoalmente e, espero, que tenha sido um pouco para o mundo. Acima de tudo, adorei trabalhar com pessoas tão talentosas."
ChatGPT
Lançado no final de 2022, o ChatGPT tornou-se um sucesso quase instantâneo. A ferramenta conquistou rapidamente o público pela capacidade de gerar imagens e textos, além responder perguntas complexas. Com a explosão, Altman também ficou famoso como o novo rosto de uma geração contemporânea de inteligência artificial.
Como prova do sucesso e do seu poder, o ChatGPT foi aprovado em exames de faculdades de Direito e Administração nos Estados Unidos. Criador da mais conhecida ferramenta de inteligência artificial atualmente, Altamn também era um grande crítico dos avanços tecnológicos.
— Será que a inteligência artificial vai ser como a prensa tipográfica, que difundiu conhecimento, poder e aprendizado amplamente por todo o cenário, capacitando indivíduos comuns e cotidianos, levando a um maior florescimento e, acima de tudo, a uma maior liberdade? Ou será mais parecida com a bomba atômica, um enorme avanço tecnológico, mas as consequências (graves e terríveis) continuam a nos assombrar até hoje — disse em depoimento no Congresso norte-americano no início deste ano.