O Ministério das Antiguidades do Egito anunciou, no sábado (4), a descoberta de um cemitério com mais de 4,5 mil anos no planalto de Gizé, próximo ao Cairo. Pelo Twitter, o governo afirmou que se trata de um túmulo pertencente à quinta dinastia, que existiu entre 2465 e 2323 Antes de Cristo.
Segundo o governo egípcio, o local escondia o túmulo de dois homens importantes para a sociedade da época.
— O túmulo não é para uma pessoa, mas para duas. A primeira delas, chamada Pehenwika, tinha muitos títulos. Um deles é o de supervisor, padre, durante o período de Niuserré, Userkaf, Neferirkaré e também Quéfren. A segunda pessoa era chamada Nui. Ele tinha cinco títulos e era o guardião secreto do Deus Quéfren — disse, em vídeo postado nas redes sociais do governo, Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.
A conclusão é possível em função do ótimo estado de conservação da parte interna do túmulo, onde as gravações em paredes de calcário preservam a história dos mortos.
Além das paredes que resgatam a história dos dois homens, foram achados muitos caixões de madeira. A maioria deles, conforme Waziri, muito bem pintados e decorados. Outros artefatos da época também foram encontrados durante os trabalhos.
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