O Ministério Público (MP) divulgou na manhã desta quarta-feira (19) a denúncia contra dois homens suspeitos do latrocínio do soldado da Brigada Militar (BM) Cristian da Rosa Oliveira, 36 anos. O crime ocorreu dia 17 de março deste ano, quando a vítima estava dentro do veículo estacionado em uma via pública do bairro Morada do Vale II, em Gravataí. Os dois denunciados e mais um adolescente tentaram roubar o carro do PM. Como não conseguiram, atiraram em Oliveira e fugiram levando a arma e os documentos dele. Um dos criminosos foi baleado. Em menos de uma semana, os três foram localizados pela polícia.
Os homens, ambos de 19 anos, foram denunciados na terça-feira (18) pela promotora Aline Baldissera. Segundo ela, a dupla que participou diretamente do crime responde por latrocínio e corrupção de menor, e um deles responde também por fraude processual e incêndio criminoso pelo fato de colocar uma placa falsa e incendiar o carro usado no assalto.
Na época do fato, o delegado Guilherme Calderipe, da 2ª Delegacia de Polícia da cidade, diz que os três investigados abordaram a vítima no momento em que ela estava dentro do próprio carro estacionado. Como o PM reagiu, mesmo sentado no banco do motorista, e atirou em um dos denunciados, o adolescente teria saído do veículo em que estava a quadrilha e foi até a janela do passageiro, no automóvel de Oliveira. Ele atirou e matou o brigadiano.
O três investigados fugiram sem levar o carro, mas roubaram a arma e os documentos do policial. O adulto baleado foi medicado pela própria namorada.
Um suspeito também foi apontado pela polícia por ter escondido a arma dos investigados.
Oliveira atuava no 26º Batalhão da BM, em Cachoeirinha, mais precisamente no setor de inteligência, e era natural de Porto Alegre. Em junho, completaria 15 anos na corporação.