Um suspeito foi morto em intensa troca de tiros entre policiais e criminosos na madrugada deste sábado (12) na zona sul de Porto Alegre. O confronto, que durou cerca de meia hora, levou pânico a moradores da Vila do Resvalo, localizada entre as avenidas Icaraí e Campos Velho, no bairro Cristal.
O conflito começou pouco antes da 1h. Policiais do Pelotão de Operações Especiais (POE), do 1ª Batalhão de Polícia Militar (1º BPM), foram recebidos a tiros por criminosos em patrulhamento no início da madrugada deste sábado (12). A intensa troca de tiros entre policiais e criminosos durou cerca de meia hora e levou pânico a moradores da zona sul de Porto Alegre.
O confronto ocorreu por volta da 1h em frente à Vila do Resvalo, entre as avenidas Icaraí e Campos Velho, localizada no bairro Cristal. O homem morto, que não teve o nome divulgado, foi baleado por um policial com um tiro de fuzil. Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), mas não resistiu aos ferimentos.
Com o homem, foi apreendida uma pistola .40, de uso restrito, com numeração raspada. Os policiais também recolheram munição e um carregador na área.
Mais tarde, uma viatura discreta, do grupo de inteligência do 1º BPM, voltou a circular pela região para monitorar possíveis represálias à morte. Novamente, os policiais foram recepcionados por disparos. Viaturas da Força Nacional de Segurança tiveram de ser acionadas para apoiar os policiais. No total, 10 veículos policiais ocuparam o local, levando os criminosos a recuarem.
Uma viatura da BM foi alvejada, e o trânsito foi bloqueado na Avenida Icaraí. Dessa vez, ninguém ficou ferido. Também não ocorreram prisões.
— O que está acontecendo é o avanço do poder de armamento nessas comunidades. Os grupos se instalam e passam a circular armados, como se o território fosse deles — disse o tenente-coronel Mario Augusto Ferreira, comandante do 1º BPM.
Segundo o comandante, o local é um ponto de tráfico de drogas. A 6ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (6ª DHPP) de Porto Alegre irá investigar a morte.
