Com a assinatura de um protocolo de intenções, na tarde desta quinta-feira (14), no Palácio Piratini, o Rio Grande do Sul dará um passo importante para a criação de sua primeira prisão baseada no método Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados).
A unidade será implantada no local onde durante muitos anos funcionou o Instituto Padre Pio Buck, destinado a apenados nos regimes aberto e semiaberto, e que recentemente abrigou presos provisórios, no bairro Aparício Borges, zona leste de Porto Alegre.
Participam da solenidade, nesta quinta, o governador José Ivo Sartori, o presidente do Tribunal de Justiça, Carlos Eduardo Zietlow Duro, o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, e a presidente da futura Apac, Isabel Cristina Oliveira. A data da implantação ainda não foi anunciada.
A Apac é considerada um modelo mais humanizado de cumprimento de pena, que visa a recuperação e a reintegração social dos condenados. Nela, o apenado obrigatoriamente terá de estudar ou trabalhar. Outra peculiaridade é que agentes não trabalham no local e os próprios presos são responsáveis por controlar as chaves das celas, vigiar outros internos, limpar e manter os espaços. Permanentemente, são oferecidos cursos e palestras.