Autorizados pela Justiça, policiais civis analisam 200 páginas de conversas do Facebook da jovem Nicolle Brito Castilho da Silva, 20 anos, desaparecida desde o dia 2 de junho. Para a surpresa do delegado titular da 1ª DP de Cachoeirinha, Leonel Baldasso, o perfil de Nicolle foi acessado duas vezes no final do mês, quando a menina já estava há mais de 20 dias sem dar notícias.
– Queremos saber quem acessou e se algo foi publicado nessas datas – detalha o delegado.
Todas as mensagens estão sendo lidas e averiguadas, com intuito de encontrar novas pistas que levem à solução do caso.
– Caso vejamos algo suspeito, novas quebras de sigilo serão solicitadas – adianta o delegado.
Conforme Baldasso, devido às dificuldades em acessar as mensagens do WhatsApp, serão solicitados outros dados que levem a um avanço das investigações, como a localização dos celulares com os quais ela entrou em contato e dos que entraram em contato com ela.
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Desaparecimento da jovem Nicolle intriga a polícia do RS
Nesta terça-feira, parte da equipe se dedicou a analisar imagens de um bar na Capital onde a jovem teria sido vista. A mãe de Nicolle, Josi Brito, 41 anos, que vive nos Estados Unidos, decidiu embarcar para o Brasil para acompanhar as investigações de perto. Ela chegou a excluir a conta dela no Facebook ao ler os comentários sobre a filha.
– As pessoas são muito cruéis nos comentários que fazem sobre ela – resumiu a mãe.