As buscas aos remanescentes da quadrilha que tomou 30 reféns em Cotiporã prosseguem frenéticas, na região serrana do Rio Grande do Sul. Mais de 100 PMs montaram barreiras em quatro diferentes pontos entre Bento Gonçalves e Cotiporã.
Foi nesta última localidade que os criminosos explodiram uma fábrica de joias e transformaram em escudos-humanos mais de três dezenas de pessoas, na madrugada de domingo. Os bandidos foram interceptados pela Brigada Militar durante a fuga e levaram a pior: três assaltantes morreram em confronto - um deles era Elisandro Falcão, 31 anos, o criminoso mais procurado do Estado - e cinco escaparam para a densa mata que cobre a região, fazendo mais reféns.
Uma família ficou 20 horas em poder do bando, até que os criminosos decidiram prosseguir a fuga sem reféns. As buscas da BM se concentram nos cinco sobreviventes do bando.
O serviço reservado (P2) acredita que eles sejam foragidos de um albergue do regime prisional semiaberto de Canoas, na Região Metropolitana. Isso porque o irmão de um dos bandidos mortos fugiu dessa prisão e até agora não foi localizado - há suspeita de que ele tenha participado do assalto em Cotiporã, junto com os demais fugitivos do albergue. Fotos desses suspeitos foram impressas e distribuídas nas quatro barreiras montadas pelos PMs na Serra.
Caçada na Serra
Polícia usa imagens de satélite para mapear rotas de fuga dos bandidos que aterrorizaram Cotiporã
Mais de 100 PMs montaram barreiras em quatro diferentes pontos entre Bento Gonçalves e a cidade que foi palco de um assalto cinematográfico
Humberto Trezzi / Brasília
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