O segundo suspeito preso pela morte da adolescente Marciele Freitas Pinheiro, 12 anos, foi liberado pela polícia de Rio Pardo na última sexta-feira. Ele havia sido preso há nove dias depois de ter sido apontado pelo primeiro suspeito como autor do crime.
Marciele foi morta no dia 17 de maio quando ia para a escola. Ela foi atingida por 15 facadas em uma matagal e teve seu celular roubado.
Depois de ouvir os dois suspeitos presos, a polícia descartou a participação do segundo suspeito no crime.
- A princípio ele não está envolvido, por isso houve a liberação - explica o delegado Anderson Faturi.
Na casa do primeiro suspeito preso, Carlos Adalberto Moraes Jardim, 22 anos, foi encontrado o celular da jovem, roupas queimadas e uma faca com manchas de sangue. Jardim está preso temporariamente e a polícia aguarda o resultado das perícias nos materiais encontrados para comprovar o envolvimento dele no assassinato.
Relembre o caso
O corpo de Marciele foi encontrado em um matagal próximo à travessia que usava como atalho para chegar à escola onde cursava a 7ª série, no dia 17. Ela havia saído pela manhã para ir ao colégio e foi encontrada com a mochila nas costas.
O laudo da necropsia revelou que a adolescente foi atingida com 15 facadas entre a região do peito e o pescoço. Segundo o documento, a garota não sofreu outro tipo de agressão, não foi vítima de crime sexual nem entrou em luta corporal com o assassino. O caso causou comoção na comunidade de Rio Pardo.
