Perda de memória, falta de atenção e dificuldades relacionadas ao raciocínio lógico são sintomas do declínio cognitivo. O envelhecimento é a fase em que o organismo entra em processo de declínio e o cérebro pode funcionar mais devagar. Pesquisadores do American College of Neuropsychopharmacology, nos Estados Unidos, observaram que, se tratados no início, esses sintomas podem ser curados e doenças neurodegenerativas - consequências do desenvolvimento desses problemas -, como o Alzheimer e o Parkinson, podem ser retardados.
O estudo sugere que os primeiros sinais de declínio cognitivo aparecem por volta dos 50 anos e estão diretamente ligados a problemas de pressão arterial elevada, por exemplo.
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- Se identificados e tratados logo cedo, os sintomas poderão ser tratados e a progressão dos déficits cognitivos pode ser prevenida. Embora o Alzheimer e o Parkinson apareçam mais tarde, detectar os sintomais ainda na meia-idade tem um impacto positivo para impedir que essas doenças avancem - explica Kristine Yaffe, professora da Universidade da Califórnia, que também participou do estudo.
A pesquisa foi feita com 3.499 adultos com idades entre 18 e 30 anos até que completassem 43 e 55 anos.
Exposição a fatores de risco cardiovasculares e comportamentos de vida sedentária e má alimentação apareceram como características comuns entre as pessoas de meia-idade que já apresentavam declínio cognitivo.
- Os resultados mostram que evitar os fatores de risco ou mudar os comportamentos de risco ainda na meia-idade, quando os sintomas são iniciais, pode fazer com que o avanço das doenças neurodegenerativas possa ser parado ou reduzido - apontou Yaffe.