Há diversas pesquisas que comprovam que a música pode ser uma grande aliada no tratamento de diversas doenças, inclusive a dependência química.
Segundo a psicóloga Ana Laura Parlato, especialista em dependência química e diretora terapêutica da Clínica Viva, outras áreas do conhecimento também podem contribuir para a recuperação do dependente químico, como a musicoterapia e atividade física.
Ana Laura explica que a música contribui para que o dependente possa relaxar, praticar a espiritualidade e utilizá-la como estímulo para se distrair, evitando pensamentos obsessivos em relação ao uso de drogas.
Com a música também é possível desenvolver a capacidade de atenção e concentração, diminuir a ansiedade e encorajar comportamentos saudáveis.
A dependência química é uma doença multifatorial, ou seja, envolve diversas questões que precisam ser tratadas. Por isso, apenas a musicoterapia não resolve. Embora traga uma série de benefícios ao dependente, ela é um coadjuvante opcional, assim como a atividade física e a arteterapia.