Em resposta a um surto surpreendente e crescente de varíola dos macacos, também conhecida como Monkeypox, as autoridades de saúde dos Estados Unidos expandiram na terça-feira (28), o grupo de pessoas recomendadas para serem vacinadas contra o vírus que provoca a doença.
Elas também disseram que irão fornecer mais vacina contra a varíola, trabalhar para expandir os testes e adotar outras medidas para tentar se antecipar ao surto.
— Continuaremos a tomar medidas agressivas contra esse vírus — disse o coordenador de resposta à covid-19 da Casa Branca, Ashish Jha, que também tem desempenhado um papel na forma como a administração lida com a varíola.
O governo disse que está expandindo o grupo de pessoas que são aconselhadas a se vacinar para incluir aqueles que podem perceber por conta própria que podem ter sido infectados.
A contagem de casos continua a crescer. Até hoje, os EUA identificaram 306 casos em 27 Estados e no Distrito de Columbia. Mais de 4,7 mil casos foram encontrados em mais de 40 outros países fora das regiões da África onde o vírus é endêmico. No Brasil, segundo relatório do Ministério da Saúde, são 21 casos confirmados da doença: 14 em São Paulo, cinco no Rio de Janeiro e dois no Rio Grande do Sul.
Não houve mortes nos EUA, e autoridades dizem que o risco para o público americano é baixo, mas que agem para garantir medidas para lidar com o problema crescente.