O número de casos suspeitos de zika no Rio Grande do Sul quase triplicou em uma semana. No novo balanço divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quarta-feira (23), foram notificados 21 casos. Na semana passada, eram oito suspeitas.
Sete deles seguem sendo de moradores de Porto Alegre, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. As cidades dos outros casos não foram divulgadas.
Nenhuma das suspeitas foi confirmada até agora.
Microcefalia
Em entrevista coletiva concedida na semana passada, o titular da Saúde estadual, João Gabbardo dos Reis, confirmou que o Estado possui o primeiro caso de microcefalia ligado ao zika vírus. A gestante, que reside em Esteio, contraiu a doença no terceiro mês de gravidez, em janeiro, durante uma viagem a Pernambuco.
Contágio
O mosquito Aedes Aegypti, o mesmo que pode transmitir a dengue e a febre chikungunya, também é o responsável pela difusão do zika vírus. Para evitar a proliferação das larvas, é preciso tomar cuidados básicos, como evitar o acúmulo de água parada.
Combate ao mosquito
Atenção para as principais medidas para evitar a formação de focos para larvas do mosquito:
- Eliminar qualquer possibilidade de armazenamento de água a céu aberto, como pratinhos que ficam embaixo de vasos de plantas, ralos de calhas, garrafas com a boca virada para cima, pneus velhos, etc.
- Instalar redes finas para que mosquitos não consigam acessar pontos em que podem criar as larvas.
- Quanto aos sintomas, é preciso observar quadros de febre, coceira, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo.