Preocupado com a proliferação de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti na região Nordeste do País, o governo do Estado irá pedir apoio ao Exército para as ações de combate ao inseto. A medida será discutida em reunião do governador José Ivo Sartori com secretários nesta segunda-feira (30).
Um alerta foi gerado após a confirmação pelo Ministério da Saúde, neste fim de semana, de que o surto de casos de microcefalia e outras malformações congênitas têm relação direta com o zika vírus. No Rio Grande do Sul, nenhum caso da doença foi comprovado até agora. Assim como a dengue e a febre Chikungunya, o zika vírus é transmitido pelo Aedes aegypti.
Segundo o secretário da Saúde no Estado, João Gabbardo, uma força-tarefa será organizada para enfrentar os focos de proliferação de doenças.
“Vamos deslocar parte dos agentes comunitários que trabalham na saúde comunitária, acionar as forças armadas, e orientar as prefeituras no combate a locais com lixo a céu aberto e no trabalho em residências”, explica.
Gabbardo acredita que “é questão de tempo até o zika vírus chegar ao Estado”. Neste domingo (29), o governo de Pernambuco decretou situação de emergência. O estado nordestino soma 487 notificações de microcefalia, o maior número do País.