Após moradores de Alvorada, Gravataí e Viamão relatarem alteração na cor da água distribuída pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) irá analisar amostras para tentar identificar os motivos que levam a esse fenômeno.
Desde o último domingo (6), os relatos são de que a água está amarelada e com turbidez. Uma das principais hipóteses apontadas pela Corsan é de que se trata de um problema ligado à alta carga de matéria orgânica no manancial. Embora, segundo a Fepam, anda não seja possível atribuir a modificação a uma causa específica.
A coleta deve ser feita até esta quinta-feira (10) e levada ao laboratório do órgão. Não há data para informar os resultados.
Enquanto isso, moradores já têm relatado uma redução no tom amarelado da água. Em nota, a Corsan afirmou que, em razão das alterações, foi necessário reduzir a vazão de tratamento, o que deve causar oscilações no abastecimento de água em bairros de Alvorada e Viamão. A companhia reitera que a água disponibilizada não oferece risco à saúde ao ser consumida.
Monitoramento da água em Porto Alegre
Como a bacia do Rio Gravataí também serve como fonte da água distribuída para parte de Porto Alegre, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) afirma que também ampliou o monitoramento. Até o momento, não foram registradas alterações nas residências da capital gaúcha, aponta o Dmae. Mesmo assim, o órgão reforça que, caso seja percebido qualquer impacto, o processo de tratamento será adaptado para garantir a qualidade da água tratada.