Porto Alegre

Prédio histórico

Governo do RS determina rescisão de contrato com responsável pelo restauro do Instituto de Educação

Tradicional escola de Porto Alegre está com obras atrasadas. Alunos marcaram um protesto para esta sexta-feira

Zero Hora

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Cobertura provisória foi instalada para proteger o prédio durante restauração do telhado

O governo do Estado determinou a rescisão do contrato com a empresa responsável pela restauração do prédio do Instituto de Educação General Flores da Cunha por descumprimento do acordo. As obras no local estão atrasadas, o que motivou estudantes a organizar um ato nesta sexta-feira (25).

O prazo para conclusão dos trabalhos – que começaram no início do ano passado – era de 18 meses, mas estão parados e sem previsão de término. Conforme o Executivo, a Portonovo Empreendimentos e Construções, encarregada do restauro, já havia sido notificada duas vezes.

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Por meio de nota, a Secretaria Estadual da Educação (Seduc) informou que a rescisão do contrato foi determinada com base no artigo 77 da Lei de Licitações porque "houve descumprimento do contrato, uma vez que os serviços executados chegaram a apenas 9,15% do total contratado, quando a evolução deveria ser próxima de 75%".

Foi em sala de aula, durante uma conversa sobre a reforma da escola, que surgiu a vontade dos alunos em fazer a manifestação. Programado para às 7h30min da manhã de sexta-feira, o ato deve ter início em frente ao Instituto de Educação e seguir até a Seduc.

– A ideia é reunir alunos, professores, pais e toda a comunidade para apoiar o ato. Queremos chamar a atenção da secretaria para a importância da reforma. Será um movimento totalmente pacífico e de amor pela escola – comenta a estudante Erika Luiza Juver Honório, 16 anos.

Em obras desde janeiro de 2016, o prédio histórico, inaugurado em 1869, não está recebendo atividades – mais de 1,5 mil alunos estão sendo atendidos na estrutura onde funcionava a Escola Roque Callage, no bairro Rio Branco. A restauração prevê um novo paisagismo, reforma nas redes elétrica e hidráulica, iluminação interna e externa, instalação de câmeras de videomonitoramento, rede lógica, sonorização e climatização.

A reportagem entrou em contato com a Portonovo, na tarde desta segunda-feira (21), mas a empresa não atendeu às ligações.

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