Porto Alegre conta hoje com o apoio de 59 policiais ostensivos, 26 da área judiciária – como policiais civis, investigadores, delegados – e nove peritos. Em agosto do ano passado, eram 136 homens e mulheres da Força Nacional atuando na Capital gaúcha.
Segundo o diretor da Força Nacional de Segurança Pública, coronel Joviano Conceição Lima, a mudança se deve a realocações que são feitas conforme a necessidades de outros estados. Outros 11 policiais estão em trânsito, conforme o diretor, para completar o quadro no Estado. Serão, ao todo, 105 agentes.
O diretor, no entanto projeta que Porto Alegre terá reforço no efetivo a partir da escolha da cidade como uma das três que fazem parte do projeto piloto para investigação e prevenção de homicídios, do Plano Nacional de Segurança. As ações estão sendo preparadas e devem ser lançadas em breve.
Sobre até quando a Força ficará na Capital, o coronel disse que não tem prazo para isto acontecer. "Esperamos sair o mais rápido possível de Porto Alegre, pois isto significa que os problemas estarão resolvidos e a cidade tem capacidade de manter a regularidade".
Lima destacou ainda que há um edital convidando policiais da reserva a se alistarem na Força Nacional. Eles recebem treinamento e realizam exames de saúde. Outros editais incentivando o alistamento na Força estão sendo lançados. Eles preveem recompensas aos estados que enviarem profissionais para fazer parte do grupo. Hoje há 18 mil pessoas inscritas na Força – mil fazem parte do grupo.