Pelo segundo dia consecutivo, o vandalismo impediu que as cerca de 400 pessoas que frequentam diariamente as duas piscinas comunitárias do Centro de Comunidade Vila Elizabeth (Cecove), no Bairro Sarandi, pudessem aproveitá-las.
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Nas noites de segunda-feira e de terça-feira desta semana, invasores ingressaram na área sem permissão.
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Ontem, duas barras de ferro do portão de entrada foram arrancadas pelos vândalos, cercas tiveram as barras forçadas e pelo menos 50 pessoas teriam entrado no local depois das 18h - horário de fechamento dos portões. Os relatos ficaram registrados no livro da segurança, como a situação de uma mulher com duas crianças que, depois de ameaçar o guarda, ingressou no local junto com os vândalos.
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As marcas da invasão ficaram ao redor das piscinas. Preservativos, cigarros e garrafas de uísque e de energético foram deixadas no terreno depois da algazarra. Segundo moradores próximos, que pediram para não serem identificados por medo de represálias, a folia ilegal terminou depois das 3h.
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Abertas em 5 de janeiro, as piscinas do Cecove começaram a apresentar problemas cinco dias depois, na primeira invasão.
- Eles (invasores) sujam a água, que fica impossibilitada de ser usada por crianças e idosos durante o dia. Estou trabalhando, na verdade, para quem não merece - lamentou o professor Julio Cesar Gonçalves, responsável pelo Cecove.
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