O táxi de prefixo 4030 não poderá circular em Porto Alegre por tempo indeterminado. Isso ocorre por que o permissionário responsável pela placa está com o carteirão, documento que identifica o taxista, suspenso. Não há previsão para o veículo voltar às ruas. O profissional está respondendo a um processo de cassação da permissão junto à EPTC por ter contratado um motorista que realizou um assalto com o automóvel na última quinta-feira (24). O contratado já havia sido motorista de táxi, mas teve o carteirão suspenso em agosto por falta de atualizações no cadastro.
“O permissionário foi irresponsável por contratar um motorista sem autorização para ser taxista e que ainda assaltou usando o carro”, relata o gerente de Fiscalização e Transporte da EPTC, Zigomar Galvão.
O táxi está em um depósito do Detran e, em seguida, deve ser encaminhado para a EPTC onde vai permanecer até o final do processo de cassação.
Suspensão
De acordo com Zigomar Galvão, a EPTC já suspendeu mais de 100 alvarás de permissionários de táxis da Capital em 2015. As suspensões podem ser de cinco, 10 ou 15 dias. Elas são aplicadas quando o proprietário ou os motoristas contratados por ele cometem irregularidades não consideradas graves. Entre elas, está a adulteração do GPS ou o trabalho de condutores sem o carteirão.
Assalto
O motorista que utilizava o táxi na madrugada da última quinta-feira (24), Andrey Luciano Rodrigues Polla, é suspeito de ter realizado, pelo menos, dois assaltos junto a um comparsa. A dupla foi detida na Avenida Aparício Borges após denúncias. O GPS implantado no táxi auxiliou a Brigada Militar. Os pertences das vítimas e uma arma falsa foram apreendidos.