Uma das diversões desde o início da década passada tem sido acompanhar a originalidade com que os responsáveis definem os "nomes código" para cada operação da Polícia Federal. Escolhidos por questões de sigilo, os nomes despertam bem-humoradas especulações quando a ação é desenrolada, e ficam claras (ou não) as relações entre o teor da operação e o termo escolhido para nomina-la. Nem sempre a correspondência é direta como na Arca de Noé, de 2002, que investigava o Jogo do Bicho, ou na Banco Imobiliário, de 2007, que desarticulou um esquema de notas tão falsas quanto o dinheiro de brinquedo do jogo. Às vezes, é uma piada interna, como a Hurricane, que se propunha a prender gente graúda e abalar o crime como um "furacão".
Da república
As raízes das "Catilinárias" que batizaram operação da Polícia Federal
Nome de operação que cumpriu mandado de busca em casa de Eduardo Cunha faz referência a complô de parlamentar contra governo romano