É falso que uma pesquisadora do Instituto Datafolha tenha deixado de entrevistar um apoiador de Jair Bolsonaro (PL) por causa do posicionamento político dele, como sugere um vídeo que circula nas redes sociais Kwai e Facebook.
É parte do procedimento padrão da empresa não aceitar entrevistas de pessoas que se ofereçam para responder o questionário, o que ocorreu naquela ocasião, segundo o Datafolha. Isso é feito para garantir que a amostra seja aleatória e evite vieses. Ao Comprova, os institutos Quaest e Ipec afirmaram que a prática é comum.
Desta forma, as afirmações feitas pelo autor do vídeo são falsas, já que, conforme explica o Datafolha, "os pesquisadores do instituto recebem um treinamento padronizado, que determina que pessoas que se oferecem para serem entrevistadas devem ser obrigatoriamente evitadas, para que a amostra seja aleatória".
Este é um dos conteúdos do Projeto Comprova publicados em GZH. A iniciativa de jornalismo colaborativo envolve 43 veículos de comunicação do Brasil, incluindo GZH. Abaixo, confira as checagens publicadas durante a última semana: