O Ministério da Saúde negou no período da tarde deste domingo (14), que o general Eduardo Pazuello esteja de saída do cargo. "O Ministério da Saúde informa que, até o presente momento, o ministro Eduardo Pazuello segue à frente da pasta, com sua gestão empenhada nas ações de enfrentamento da pandemia no Brasil", diz a nota enviada pela assessoria do ministro.
A pressão para a substituição de Pazuello vem crescendo nos últimos dias, à medida que o número de mortes em decorrência da covid-19 no Brasil bate recordes. O jornal O Globo apurou neste domingo mais cedo que o ministro pode sair alegando problemas de saúde.
A Coluna do Estadão mostrou no sábado (13) que a cúpula do Congresso iniciou na sexta-feira (12) uma ofensiva para tirar o general do comando da Saúde com a apresentação de nomes técnicos e gestores com conhecimento do SUS.
Um dos nomes apresentados é o da cardiologista Ludhmila Hajjar, que estaria já em Brasília para conversar com o presidente Jair Bolsonaro. O nome dela foi levado ao chefe do Executivo pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Lira, sem comentar diretamente o caso de Pazuello, foi ao Twitter dizer que, além de competência técnica, o enfrentamento a pandemia de covid-19 exige experiência e "capacidade de diálogo político".
Para o presidente da Câmara, essa característica seria essencial no combate à pandemia, pois o problema envolve todos os entes federativos. "O Congresso, o Judiciário, além do complexo e multifacetado Sistema Único de Saúde", pontuou.