O grupo OAS assinou nesta quinta-feira (14) um acordo de leniência com a Corregedoria Geral da União (CGU) e com a Advocacia Geral da União (AGU). A empresa pagará R$ 1,9 bilhão em 28 anos aos cofres públicos.
Os desembolsos começam em 2020. Nos primeiros quatro anos, serão pagos apenas R$ 2 milhões por ano, num total de R$ 8 milhões. Do quinto ao décimo ano, serão desembolsados R$ 15 milhões anuais. Apenas a partir do décimo primeiro ano do acordo serão pagos R$ 100 milhões por ano, totalizando, enfim, o R$ 1,9 bilhão.
O acordo, segundo pessoas envolvidas nas tratativas, visou respeitar a capacidade de pagamento da empresa, para que ela possa se capitalizar e atuar com saúde no mercado.
A OAS foi investigada na Operação Lava-Jato por pagamento de vantagens indevidas e superfaturamento em licitações públicas na Bahia, no Ceará, no Distrito Federal, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em São Paulo.
O ex-executivo da empresa Léo Pinheiro foi preso e seu depoimento foi chave para a condenação de Lula no caso do tríplex. Ele agora cumpre pena em prisão domiciliar.