O ex-ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, deixou nesta quarta-feira, por volta de 22h30, a sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, onde estava preso desde a última quinta-feira. Ao sair, o ex-ministro deu uma entrevista em que disse considerar sua prisão "arbitrária".
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Paulo Bernardo foi o primeiro a sair e deixou o local em um carro com seu advogado. A soltura dele foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli. Outros presos da Operação Custo Brasil também foram libertados esta noite.
De acordo com a investigação, o ex-ministro recebia recursos de um esquema de fraudes no contrato para gestão de empréstimos consignados no Ministério do Planejamento.
Os serviços da Consist Software, contratada para gerir o crédito consignado de servidores públicos federais, eram custeados por uma cobrança de cerca de R$ 1 de cada um dos funcionários públicos que solicitavam o empréstimo. Desse montante, 70% eram desviados para empresas de fachada até chegar aos destinatários, entre eles o ex-ministro.