Em culto com lideranças da Assembleia de Deus do Belém, na capital paulista, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) recebeu, nesta segunda-feira, oração e apoio para sua pré-candidatura à Presidência da República.
Convidado para um encontro de obreiros, do qual participam apenas homens com cargos na igreja, Meirelles subiu ao púlpito do templo ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, que é membro da Assembleia de Deus.
O presidente da igreja, pastor José Wellington Bezerra da Costa, chamou o presidenciável de "pai das finanças" e pediu aos fiéis que pensassem em votar nele nas eleições. "Irmãos, ao meu ver, ele é um candidato em potencial para ser o nosso futuro presidente da República", afirmou o pastor, dizendo acreditar que, depois do pleito de outubro, o País vai dar um "salto" de desenvolvimento.
Após o apoio do pastor, o ministro Ronaldo Fonseca disse que, no meio dos evangélicos, os pastores não obrigam os fiéis a votar em ninguém, mas "orientam" sobre a melhor escolha. "Não é hora de aventura, não é hora de querer brincar com esse momento do nosso País", disse Fonseca.
O ministro destacou que há outros pré-candidatos com "boas referências", mas que Meirelles é um "xerife da economia" porque foi chamado pelo ex-presidente Lula e pelo presidente Michel Temer para cargos no Executivo.
Em sua fala, Meirelles pediu oração por ele e pelo País. O pré-candidato destacou seu trabalho no Ministério da Fazenda e disse que, "com fé e determinação" foi possível tirar o País da recessão.
"Esta palavra, esses princípios de retidão, honestidade, tudo na minha vida foi pautado por isso", destacou o ex-ministro. "Nunca houve uma acusação, uma palavra porque meus princípios de austeridade, de retidão são como os princípios ensinados pelo pastor José Wellington."
O presidenciável recebeu uma oração por sua campanha e por um eventual mandato. A jornalistas, ele disse que foi convidado para o culto e, como cristão, segue os mesmos princípios dos evangélicos.