O Legislativo de Farroupilha tenta dar sequência ao trabalho da Comissão Temporária de Ética que apurava se houve quebra de decoro parlamentar por parte da vereadora Eleonora Broilo (PMDB) na sessão do dia 22 de maio, quando ela chamou nordestinos de corruptos. O procedimento na Câmara foi suspenso por decisão judicial no final do mês passado. Na última semana, a Câmara entrou com um recurso no Tribunal de Justiça. As informações são da Gaúcha Serra.
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A procuradora do Legislativo farroupilhense, Viviane Varela, preferiu não adiantar à reportagem os argumentos utilizados até que ocorra decisão judicial. Ela também apresentou explicações solicitadas pela juíza Claudia Bampi sobre a instalação e tramitação da Comissão Temporária de Ética.
Quando decidiu pela suspensão da Comissão, a magistrada considerou que houve desrespeito do decreto-lei 201/67, que estabelece o rito do processo administrativo. Além disso, questiona a validade dos documentos usados para a denúncia e diz que a comissão processante e a acusação da vereadora se confundem.
Dos sete vereadores que pediram abertura da investigação, quatro integram a Comissão. Um deles é o presidente da Comissão Thiago Brunet (PDT) e o outro é o relator Tiago Ilha (PRB).