Uma espera de anos de Caxias do Sul pode virar realidade em 2023. Com nova previsão de lançamento do edital para janeiro, o cercamento eletrônico no município pode iniciar a operação no início do segundo semestre. A falta de apoio da tecnologia aos agentes de segurança pode ser um desafio vencido, tendo em vista que, junto ao videomonitoramento, deve vir também o novo centro integrado de segurança.
O secretário municipal de Segurança Pública, Paulo Roberto Rosa da Silva, explica que a empresa que ganhar a licitação terá 10 anos de contrato e ficará responsável por efetivar alguns pré-requisitos, como a implantação de 15 estações de trabalho, um painel com 10 monitores de 55 polegadas e 150 câmeras fixas. Os locais onde ficarão as câmeras foram escolhidos pelas forças de segurança de Caxias e são considerados estratégicos para coibir ações criminosas.
— São 275 pontos de controle monitorado, sendo que 74 são câmeras para detectar a situação do veículos. Já das 150 câmeras fixas, algumas serão destinadas para a substituição das câmeras atuais — afirma o titular da pasta.
Futuramente, será possível também agregar câmeras particulares no sistema, caso se entenda que o local é estrategicamente interessante.
— A empresa que ganhar vai ter que dar todo esse monitoramento e terá um técnico lá dentro para resolver qualquer problema que aconteça. Isso é um ganho para a segurança de Caxias importantíssimo — defende Rosa.
Para operacionalizar o cercamento
Principal componente para que o cercamento eletrônico funcione, é o centro integrado de segurança, que deve ficar pronto em abril de 2023. Após um chamamento público para interessados, um prédio na Rua Marechal Floriano, no bairro Rio Branco, servirá como base para a instalação de uma central de monitoramento de câmeras que vão compor o chamado cercamento eletrônico, reunindo forças da segurança, como Guarda Municipal, Brigada Militar e agentes de Fiscalização de Trânsito.
Esse contrato será de, no mínimo, 10 anos e com valor máximo fixado em R$ 28,5 mil mensais para o pagamento do aluguel e custeio das reformas necessárias. Segundo o secretário, três locais participaram do chamamento e o prédio da Rua Marechal Floriano foi escolhido pelas condições de área territorial, de localização, de garagem e de espaço físico.