Quem vê cara não vê coração, reza o surrado ditado. E ditados, quanto mais surrados, parece que mais revigorados se põem, repletos de sabedoria e significância para as pequenezas e também para as grandezas de nossas vidas cotidianas. Eu, mundano cronista que tem como pretensão secreta (agora revelada devido aos anseios irrefreáveis da vaidade) fundar ditados novos e assim conquistar meu lugar na posteridade entre os grandes ditadores, quer dizer, entre os grandes inventores de ditados, ponho-me aqui a criar e ofertar mais um ao julgamento dos leitores: quem vê sorriso não vê intenção.
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