Encerraram nesta semana os trabalhos de impermeabilização de parte da estrutura do terminal de passageiros do Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul. Os trabalhos realizados pela empresa Loch Construções e Funilaria eram realizados desde setembro.
Com os reparos, o terminal não deve voltar a ter problemas com infiltrações em dias de chuva forte. Nos últimos meses parte do forro de gesso do deque de observações do pátio havia desmoronado devido às infiltrações recorrentes. Ao todo, foram substituídos cerca de 630 metros quadrados de telhas danificadas.
A empresa também substituiu as calhas utilizadas para o escoamento da água da chuva, impedindo a infiltração direta pelas paredes. Outros serviços realizados foram a substituição dos elementos de vedação danificados, como capas metálicas, calhas corroídas e parafusos enferrujados. O telhado do terminal também recebeu camada de pintura específica com tinta emborrachada para evitar infiltrações.
Atualmente, o Hugo Cantergiani oferece voos das companhias aéreas Azul, Gol, Latam e Voepass para os terminais de Campinas, de Congonhas e de Guarulhos, todos em São Paulo. O aeroporto de Caxias do Sul virou uma alternativa importante para voos após o fechamento do Salgado Filho, em Porto Alegre, em virtude da enchente de maio.
Recuperação da pista
Além das obras no terminal de passageiros, a pista de pousos e decolagens tiveram o edital para contratar empresa fracassado, mesmo com três propostas. Duas empresas foram inabilitadas, por não cumprirem requisitos técnicos, enquanto a terceira foi desclassificada devido a questões orçamentárias. As ofertas foram apresentadas no dia 18 de setembro.
O recapeamento asfáltico da pista já era planejado desde o ano passado, devido a rachaduras. Em 6 de novembro, por exemplo, as operações chegaram a ser interrompidas devido ao surgimento de um buraco, consertado no mesmo dia. Uma fiscalização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o fechamento do aeroporto Salgado Filho em função da chuva de maio aumentaram a urgência das obras.
O valor máximo determinado para o trabalho era de R$ 5.959.685,94. Dentre as concorrentes, a Vivacom Comércio e Serviços Ltda, com sede no Rio de Janeiro, ofereceu o serviço pelo menor valor, com R$ 1 de desconto. A empresa, porém, não apresentou todas as comprovações exigidas no certame e não foi habilitada.