Um dos maiores problemas enfrentados em Caxias do Sul são os frequentes rompimentos de adutoras de água na cidade. Quando ocorrem, como no último domingo (13), parte da população sofre com a falta de água, principalmente quem vive nas áreas mais altas, onde demora mais para normalizar o abastecimento. O problema, segundo o Samae, é que as redes são antigas, de fibrocimento, e rompem com facilidade provocando transtornos em diversos bairros da cidade.
Pensando em resolver o problema, o Samae começa em 4 de janeiro a substituir essas redes antigas. Serão substituídos, inicialmente, 3 mil metros de rede adutora com diâmetro de 300 mm na Avenida Maurício Sirotsky Sobrinho. O investimento gira em torno de R$ 1,3 milhão.
— Se analisarmos o território tanto urbano quanto rural temos uma malha hidráulica extensa e muito antiga de 40, 50 anos em Caxias do Sul. Cada um que passou pelo Samae fez aquilo que estava disponível no seu tempo. Na época, o que tinha de melhor eram as redes de fibrocimento, mas há um tempo de fadiga da rede, do sistema de registro, e essa necessidade de um programa permanente de substituição dessas redes — afirma o diretor-presidente do Samae, Ângelo Alberto Barcarolo.
Ele se refere ao Programa de Planejamento, Modernização e Melhorias no saneamento implantado pelo Samae para tentar resolver os rompimentos:
— Vamos passar para o novo governo o planejamento das obras, prevendo seis meses dessa execução, se o tempo permitir. Essa implantação se dará paralela à rede existente, poderá haver paradas programadas, mas não haverá o desabastecimento da região sul.
Barcarolo frisa ainda que na segunda fase serão substituídos outros 2,5 mil metros da mesma adutora, em traçado distinto. O projeto encontra-se em fase final para contratação.
— Essa segunda parte será na adutora que rompeu no domingo, que deixou parte da cidade sem abastecimento de água. Temos vários planejamentos e projetos para substituição de redes pela cidade. O Samae tem essa capacidade de investimento — garante ele.