Três instituições médicas de Caxias do Sul foram vistoriadas pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) nesta quarta-feira (8). O Departamento de Fiscalização do órgão visitou, ao longo do dia, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Norte, a UPA Central e a Resgate Sul. De acordo com o coordenador do departamento de fiscalização, Geraldo Pereira Jotz, outras duas clínicas que tiveram denúncias serão averiguadas na manhã desta quinta-feira (9).
Na recém aberta UPA Central, a fiscalização teve como objetivo justamente conferir como está o funcionamento do serviço; na UPA Zona Norte, a equipe estabeleceu um comparativo com vistorias anteriores, realizadas em março e julho de 2019.
— A UPA Zona Norte teve um impacto melhor dessa vez no sentido de que, no momento em que a vistoria chegou ao local, se deparou com a sala de espera vazia e uma administração mais receptiva. Na UPA Central encontramos uma sala de observação tranquila, equipes suficientes, algumas pequenas irregularidades, mas nada perto do caos que estava antes com a unidade fechada — afirmou Jotz.
De modo geral, sobre ambas unidades do município, o coordenador do departamento de fiscalização do Conselho diz ter encontrado nesta quarta-feira uma Caxias do Sul melhor do que a de 2019. Ele ressalta, porém, que esta avaliação é pontual, referindo-se apenas ao que foi constatado no momento das visitas, cenário que, segundo ele, pode modificar-se a cada instante.
A equipe do Conselho Regional que atua em Caxias do Sul também é composta pelo médico fiscal sênior Mário Henrique Osanai e o médico fiscal especialista Vinicius Odakowski de Oliveira. Segundo o coordenador, a operação na cidade também foi motivada por denúncias referentes ao atendimento e infraestrutura da Resgate Sul. As denúncias não foram especificadas por Jotz, porém, ao final do dia ele garantiu que as mesmas não se confirmaram.
— A Resgate Sul está há oito anos no mercado, com um importante e significativo crescimento. A gente sabe que isso incomoda instituições da mesma segmentação. Todas as vezes que o Conselho nos visitou, constatou que não há nenhuma irregularidade e também nos deu orientações de melhorias, mas não como forma de punição. Nossas portas estão sempre abertas para que venham nos visitar e verificar nosso trabalho, oferecemos um serviço de qualidade — declarou a coordenadora da Resgate Sul, Débora Letícia Morais Ribas.