Um enxame em um poste de concreto na Rua José Aloysio Brugger, no meio da via, próximo a Rua Equador, tem preocupado os moradores do Jardim América, em Caxias do Sul. A colmeia é antiga, mas com a chegada dos dias mais quentes a apreensão é maior, porque os insetos ficam mais agitados e deixam o poste, o que coloca a comunidade em risco, principalmente, crianças, idosos e até os animais de estimação que circulam pelo rua, que é uma das principais daquela região.
A presidente do Clube de Mães Nossa Senhora de Guadalupe, Ivone Silveira Sommer, 53 anos, é zeladora do prédio na esquina da Rua Equador com a José Aloysio Brugger. Ela afirma que os moradores correm risco ao passar pelo local:
– É uma rua de bastante movimento, e é perigoso, principalmente, para os mais jovens, que precisam atravessar a rua para ir para a escola. Quando começa esquentar elas ficam mais violentas.
O aposentado Vítor Generosi, 73, ressalta que a situação é antiga e precisa de uma solução.
– A Codeca não tem como capinar o canteiro porque quem trabalha na capina já foi picado. O mato está crescendo. Nós temos receio de ataques, porque quando começa o calor elas saem da colmeia. Crianças e animais de estimação já foram picados. Não adianta apenas tirar as abelhas do poste, o buraco tem que ser fechado, porque tiram o enxame e logo em seguida há abelhas ali novamente. Se picar uma pessoa mais jovem socorremos e ainda conseguimos salvar, mas e se picar uma pessoa idosa como é que fica? – questiona o aposentado.
O presidente do bairro, Idair Moschen, conta que as abelhas estão no poste de energia elétrica há anos. Ele explica que não tem conseguido resolver o assunto. Moschen alerta os moradores a não se aproximar do poste para evitar acidentes:
– Não tenho conseguido solução com ninguém. Já liguei para a prefeitura que nos orientou a contatar a Associação dos Apicultores. A associação explica que é difícil capturar os insetos pois estão dentro do poste. Liguei para os Bombeiros que alertam que é preciso tratar o assunto com seriedade, pois é crime ambiental a simples eliminação do enxame, e que eles não tem como retirar a colmeia porque não tem para onde levar as abelhas.
Ele ressalta que como última alternativa contatou a Rio Grande Energia (RGE) na terça-feira em busca de uma solução
– Obtivemos a resposta da RGE de que o assunto seria encaminhado para a equipe técnica para avaliação.
Ambiente (Semma)
Por meio da assessoria de imprensa, a secretaria do Meio Ambiente afirmou que não tem como fazer nada, pois a equipe não tem equipamento e roupas para retirar as abelhas. A orientação é que os moradores procurem a Patram ou os Bombeiros.
5º Batalhão de Bombeiros Militar (5º BMM)
Caso os insetos estiverem atacando, os Bombeiros podem atender a ocorrência, porque são amparados por lei, uma vez que trabalham com urgências e emergências. A corporação precisa preservar as abelhas, mas quando não há como remover porque não tem para onde levar os insetos, a orientação é procurar a Associação Caxiense de Apicultores.
Associação Caxiense de Apicultores
Orienta os moradores a procurar a RGE porque teria que ser aberta uma janela no poste, que é de responsabilidade da empresa, para conseguir retirar a colmeia.
Rio Grande Energia (RGE)
A RGE informa que enviará uma equipe ao local a fim de avaliar e dimensionar a ação que precisa ser feita.
Leia também
Prefeitura vai construir rampas em 348 passeios públicos de Gramado
Loja maçônica estuda se vai recorrer de reintegração de posse em Caxias
Semáforos para deficientes visuais de Farroupilha têm problemas de funcionamento
