Quando foram acolhidas, há mais de dois anos, Beatriz tinha três anos e Angélica, um. Os pais delas eram (ou são) usuários de drogas, contexto cada vez mais comum entre os casos de crianças destinadas a adoção. As meninas acabavam ficando na casa de uma das avós. Certa noite, enquanto a idosa dormia, a mais velha saiu da residência e perambulou pela rua até ser encontrada pela Brigada Militar, que acionou o Conselho Tutelar. Como perguntava muito pela irmã, a equipe foi em busca da outra criança. Ambas foram retiradas da família de origem. As meninas ficaram três meses em um abrigo, depois, passaram a morar em uma casa lar.
Criança e adolescente
Adoção transforma vidas de quem passa pelo sistema de acolhimento
No Dia da Criança, o Pioneiro começa a contar as histórias de crianças e adolescentes que tiveram suas vidas transformadas após passarem pelo sistema de acolhimento institucional de Caxias do Sul
Lizie Antonello
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