A agressão à ex-namorada Luiza Brunet, 54 anos, deve levar o empresário Lírio Albino Parisotto, 62 anos, a responder uma ação criminal baseada na Lei Maria da Penha. Segundo informou o advogado da atriz e modelo, Pedro Egberto da Fonseca Neto, ao G1, é dessa forma que o caso foi representado no Ministério Público de São Paulo em queixa feita pela própria vítima.
O espancamento, ocorrido no dia 21 de maio nos Estados Unidos, segundo revelou nesta sexta-feira a modelo, será apurado pela Vara da Violência Doméstica do MP paulista. O processo está em segredo de Justiça, por isso não é comentado pela promotoria.
– Ela (Luiza) está serena e tranquila – disse o advogado ao G1. – Viu que tinha que tomar as medidas que tomou para preservar os direitos dela e mostrar para outras mulheres que são vítimas de violência doméstica que elas não podem se calar.
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Luiza revelou a agressão em entrevista sivulgada pela coluna do jornalista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. Ela contou ter sido agredida pelo então companheiro após eles jantarem com amigos em um restaurante em Nova York. Segundo o relato, o casal saiu do estabelecimento e foi ao apartamento dele, onde o homem deu um soco na atriz, seguido de chutes. Luiza disse que Parisotto a derrubou no sofá e a imobilizou até quebrar quatro costelas dela. Contou que conseguiu se trancar no quarto e no dia seguinte foi para o Brasil.
Por meio de nota, Parisotto afirmou que "lamenta versões distorcidas" que serão esclarecidas "nas esferas legais". Leia a íntegra do comunicado:
Neste momento, venho a público lamentar que versões distorcidas sobre um episódio ocorrido na intimidade estejam sendo divulgadas como única expressão da verdade. Embora compreenda a natural repercussão do caso pelas pessoas envolvidas, tenho a convicção de que no momento e nas esferas legais apropriadas todas as circunstâncias serão plenamente esclarecidas.
