Estado e União devem cerca de R$ 7 milhões para a saúde de Bento

O município de Bento Gonçalves tem para receber cerca de R$ 7 milhões que deveriam ter sido repassados para a saúde e estão atrasados. O valor corresponde a cerca de R$ 5 milhões do Estado e R$ 2 milhões da União. A informação é da Gaúcha Serra. A falta de recursos é a causa do atraso nos salários dos médicos, que estão em greve desde o dia 28 de dezembro.

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Na última terça-feira, o prefeito Guilherme Pasin esteve em Brasília para negociar os repasses federais. De acordo com ele, os valores se referem a recursos previsto em diversos programas que estão sendo mantidos com recursos do município.

Conforme Pasin, em 2015, o município deveria ter recebido entre R$ 13 milhões e R$ 14 milhões.

- Estamos atrasando salários porque estamos assumindo uma responsabilidade que não é nossa - argumenta.

Nesta quarta-feira, os 60 médicos contratados como Pessoa Jurídica receberam 50% do salário referente a dezembro. Os 30 médicos celetistas receberam a metade do pagamento na última terça-feira. Apesar disso, a greve permanece.

Na viagem a Brasília, Pasin também se reuniu com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para tratar da homologação do aeródromo do município. A pista está em fase final de pavimentação e foi ampliada de 780m para cerca de 1.400m. A expectativa é de que a inauguração ocorra no final de fevereiro ou início de março. O próximo passo é a busca de recursos para a construção do terminal de passageiros, que está previsto para custar entre R$ 400 e R$ 450 mil.

Outro tema tratado em Brasília foi a aprovação, por parte do governo federal, de um financiamento de U$ 35 milhões para o município realizado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Os recursos devem ser destinados à conclusão do complexo de saúde, alimentação de estradas do interior, obras de drenagem e construção do Jardim Botânico.