Não está sendo fácil nem simples escolher com segurança o que colocamos na boca. Agora, a Organização Mundial da Saúde condenou os embutidos. Salames, toicinhos, carnes enlatadas, salsichas, salamito, mortadelas, bacon entraram na lista negra, no índex da saúde.
Embutidos são desde sempre conhecidos como alimentos com sódio em excesso, com aplicação de sal em doses industriais para potencializar sua conservação.
Em outras palavras, ingerimos sal para não comer comida estragada. No fim, o placar do que vai em nossas bocas é algo próximo do 0 x 0: com ou sem conservantes, estamos fritos (frituras, sabemos, também constam no índex).
Agora, porém, a OMS engrossou o discurso. Câncer. Os embutidos podem provocar câncer. No intestino, principalmente, mas também em outros pontos desse nosso maltratado organismo.
A informação é bombástica, pois pouquíssimas pessoas podem jurar de pés juntos não consumir embutidos.
A boa notícia é que a OMS deu um tempo para o ovo. O ovo já entrou e saiu do índex proibido diversas vezes. A notícia mais recente é de que comer ovo nem é tão prejudicial assim. Faz sentido, o ovo ainda é um produto natural, embora seja gerado dentro de uma galinha criada sabe-se lá com quais substâncias.
O leite.
Devido a motivos amplamente noticiados, tenho pavor de leite. Agora tenho ainda mais pavor de embutidos.
Será que há alguma chance de alimentarem as galinhas com leite e com embutidos?
Por associação, contaminação ou osmose, essa dieta galinácea traria o ovo de volta para o índex proibido.
Cebolas, tomates, batatas e água fazem mal a saúde?
Depende.
Tomara a OMS divulgue logo pesquisas sobre os malefícios da cebola, do tomate, da batata e da água.
Enquanto espero por novos diagnósticos, sigo comendo ovos (nada de omeletes, perigosa bomba que leva batatas e, sem exceção, algum embutido).