A ideia de construir um viaduto para eliminar a Curva da Morte, na ERS-122, em Farroupilha, não é eliminada pelo governo do Estado. Diante da atual situação financeira do Rio Grande do Sul, a obra dependeria da concessão da rodovia, garantida pelo secretário estadual dos Transportes e Mobilidade, Pedro Westphalen. Conforme o secretário, existem três estudos para definir se a ERS-122 será repassada via entidades federais, estaduais ou EGR.
Em outubro do ano passado, a antiga Seinfra apresentou um projeto que incluía, além do viaduto, a duplicação de 20 quilômetros da estrada, entre Farroupilha e São Vendelino.
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No plano, elaborado pela empresa Bourscheid Engenharia e Meio Ambiente, o viaduto teria 300 metros de comprimento. Os motoristas entrariam na elevada de pista dupla alguns metros antes da curva. Conforme o levantamento da Bourscheid, o viaduto passaria sobre área verde e propriedades privadas, e faria ligação com a rodovia logo adiante.
- O que tem que avaliar é o custo de implantação desse viaduto e o custo que impactaria na tarifa de um pedágio. No momento em que passam as finanças do Estado, é bastante inviável, mas até que se viabilize um programa de concessões, faça licitações, contrato, é torcer que o Estado esteja em situação melhor e possa inclusive aportar algum recurso. Mas a ideia é que todo programa de investimentos se encaixe no programa de concessões. O projeto não foi descartado, temos o contrato e devemos evoluir na transformação desse projeto básico em um projeto executivo final - aponta o diretor-geral do Daer, Ricardo Nuñes, que integra o grupo de trabalho que elabora o plano de concessões.
*colaboraram André Fiedler (Rádio Gaúcha Serra) e Jean Prado (RBS TV)
