Doze estudantes das localidades de São Braz e São José, no interior de Caxias do Sul, enfrentam problemas com o transporte escolar. Eles têm de caminhar por cerca de dois quilômetros para ir até onde os veículos param. Por causa de mata-burros - pontes de madeira de traves espaçadas destinadas a impedir o trânsito de animais - as empresas que os transportam se recusam a avançar no trajeto e se aproximar da casa dos alunos.
Robson Antunes Ferreira, 11 anos, não convive mais com os colegas do 5º ano da Escola Estadual Dona Hercilia Petry, em Ana Rech, há cerca de 15 dias. Ele deixou de ir ao colégio porque os pais não têm mais como o acompanhá-lo a pé até a parada, às 6h. No horário em que ele sai de casa, ainda está escuro.
- Eu levava ele de manhã na encruzilhada (onde passava o ônibus) todo o dia a pé. Só que daí não tem como, não deu mais. A gente trabalha. São dois quilômetros. Achei que também não é certo. É direito dele que o ônibus venha buscar. O ano passado tinha, por que agora não? - reclama a mãe, a empregada rural Rosane Damazio de Oliveira, 33.
As empresas alegam também que o trajeto até a casa dos estudantes não está contemplado no roteiro.
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Educação
Estudantes têm de caminhar em busca de transporte no interior de Caxias do Sul
Mata-burros impediriam veículos de chegarem mais próximo da casa dos alunos
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