Moradores do distrito de Vila Seca, no interior de Caxias do Sul convivem nas últimas semanas com uma rotina de arrombamentos a residências. Os ladrões invadem as casas e levam pertences como televisores, computadores e celulares. Mas o que mais entristece a população são bens de valor sentimental, que não podem ser substituídos com uma ida à loja.
É o caso de seu Ady Leitão, 59 anos. Apaixonado por música desde a infância, teve a gaita de 1972 levada pelos bandidos na tarde do dia 29 de março. O músico havia ido visitar o pai, a poucos minutos de casa. Quando retornou, percebeu que ladrões haviam entrado na residência. A primeira reação foi procurar pelo instrumento, com quem dividiu momentos importantes. Ao chegar no quarto, onde costumava guardar a gaita, parcebeu, atônito, que ela não estava mais lá.
_ Tudo o que tive foi com essa gaita. Meu começo na música, meu primeiro baile e meu primeiro CD foram com ela _ lamenta.
A atendente Aline Leite de Souza, 23, também foi vítima da onda de crimes no distrito. Bandidos arromabaram a casa dela e do marido, o industriário Beno Luis da Silva, 36. Eles estavam no trabalho e foram avisados por vizinhos. Na ação, além de objetos, os ladrões levaram o yorkshire Pulga, de seis meses.
_ Ele era um xodó _ lembra Aline.
Os detalhes você confere no Pioneiro desta sexta-feira.
Insegurança no interior
Além de objetos normalmente visados, ladrões furtam até cachorro em Vila Seca, no interior de Caxias do Sul
Onda de arrombamentos têm entristecido moradores do distrito
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