Com a saída de Pintado, a direção do Juventude passou a semana debatendo nomes que possam vir a substituir o comandante do acesso à Série A de 2021. Valores, prioridades e indefinição quanto ao trabalho foram os principais entraves no acerto entre dirigentes e treinadores nos últimos dias.
Alguns nomes foram colocados à mesa, mas nenhum profissional, de acordo com os dirigentes, chegou a receber uma proposta para treinar o clube ainda. Apesar de não ter pressa, a direção deve se decidir por um rumo após o confronto deste sábado (13) diante do Mirassol, no Alfredo Jaconi.
Confira a baixo algumas sondagens do Juventude em técnicos disponíveis no mercado:
Thiago Carpini, do Água Santa
O treinador vice-campeão paulista de 2023 pela equipe de Diadema foi o primeiro nome citado nas reuniões entre os dirigentes. Natural, por ter trabalhado com o atual diretor-executivo alviverde, Júlio Rondinelli, com quem teve boa relação. Valorizado após a histórica campanha no Paulistão, Carpini tem contrato com o Água Santa e viajou nesta semana para uma série de estudos na Europa. Mas, de acordo com apuração da reportagem do Pioneiro, o profissional está disposto a trabalhar em 2023 e deixar os estudos para um segundo momento. No entanto, o que trava um acerto é que o empresário de Carpini quer colocá-lo em um clube da Série A, por acreditar que a valorização do técnico foi suficiente para que exerça a função na elite do futebol brasileiro. Por isso, o empresário aguarda convites de clubes da Primeira Divisão.
Guto Ferreira e Jorginho, sem clube
O Juventude sondou os dois experientes treinadores, mas esbarrou na primeira conversa ao sentir que além da questão financeira, os dois aguardam por propostas de clubes da Série A. Como o interesse dos dois pareceu distante, o Juventude não avançou para uma negociação.
Allan Aal, sem clube
Técnico do acesso do Cuiabá, em 2020, Allan Aal deixou o Vila Nova-GO após ter feito uma campanha de reação na Série B do ano passado, livrando a equipe do rebaixamento. O profissional é elogiado internamente, mas não é uma unanimidade entre os dirigentes do Juventude.
Gilson Kleina e Daniel Paulista, sem clube
O ex-treinador da Portuguesa, que acumula cinco passagens pela Ponte Preta e que dirigiu o Caxias em 2008/2009, teve seu nome oferecido pelo empresário à direção alviverde. Mas o Juventude não chegou a demonstrar interesse, num primeiro momento.
Daniel Paulista foi ex-jogador do próprio Juventude, em 2005, e é um dos nomes analisados pela direção. Livre no mercado desde que deixou o CRB, o profissional tem o perfil desejado pelos dirigentes por experiências em Série B em clubes como o Guarani, Confiança e Sport. O técnico ainda não recebeu uma proposta do clube.
Adaílton Bolzan, o auxiliar técnico
Estudioso e conhecedor do grupo, o nome de Adaílton Bolzan foi debatido entre a direção alviverde. Dentre os dirigentes, há pelo menos dois que defendem uma oportunidade para o auxiliar mostrar seu trabalho. No entanto, não há ainda consenso sobre sua efetivação. O que pesa contra Adaílton é a experiência. Como ainda não treinou uma equipe, uma ala dos dirigentes teme que, mesmo vencendo o Mirassol no sábado, Adaílton não esteja preparado para suportar uma natural oscilação da equipe nos jogos seguintes. Para evitar uma nova troca, esses dirigentes gostariam de ver na casamata alguém com maior estofo.